... com a capacidade que a Língua Portuguesa tem de me surpreender. Achava eu que já tinha "caçado" a maior parte das lacunas que dava na gramática e afinal ainda há tantas que me escapam.
Espanto o meu quando descubro que descriminar nada tem a ver com descrever pormenorizadamente algo, mas sim com retirar um crime a alguém. Jamais me caberá tal autoridade e a palavra ganha todo um novo sentido para mim. Nem sempre a lógica acompanha o conceito...
Enfim, ainda não refeita do susto veio a realidade dos superlativos absolutos sintéticos que me fizeram encarar a minha ignorância sobre grande parte deles. Alguém sabe em relação a humilde, livre, agudo, amargo, pouco (esqueçam o pouquíssimo) e manso, quais os respetivos superlativos absolutos sintéticos? Pois é, fica a ponta do véu levantada, mais não adianto...
Ficava aqui mais algum tempo a discriminar (não resisti, ahahahahahah) erros que nem sabia cometer, como o "há anos atrás", em que o atrás está a mais, mas mais vale partilhar a alegria de dúvidas que vi esclarecidas. Um exemplo era o como usar o entregue e entregado, e percebo agora que se diz foi entregue e tinha entregado. Mas a melhor é finalmente perceber que palavras compostas mantêm o hífen e quais perdem. Tao simples quanto isto, palavras compostas com três elementos perdem o hífen e as compostas com dois elementos perdem-no, voilá (em francês, Ana????). Sim, já sei, há casos como o da minissaia em que os termos aglutinam, mas mais sobre este assunto não sei, pode ser que numa próxima esteja mais informada.
Bom fim de semana (não é costume ser tão pessoal nos meus votos mas depois da dica dos hífens não havia como não fazê-lo) e bons convívios em português correto!
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