Chegam as festas de Natal e Ano Novo e aparece o bolo-rei na mesa. Todos os anos o ritual é sempre o mesmo, frutas cristalizadas para um canto, passas fora e o resto marcha tudo! Nunca me questionei sobre a origem deste bolo, mas este ano a verdade revelou-se diante de mim. Já suspeitava que este bolo estivesse relacionado com os reis magos, mas não sabia que a côdea simbolizava o ouro, as frutas, cristalizadas e secas, representavam a mirra e o aroma seria o incenso. Já naquele tempo havia gente casmurra e, para acabar com a discussão de quem era o primeiro a fazer a oferenda, um padeiro decidiu fazer este bolo e colocar uma fava na massa. A quem calhasse a fatia premiada teria a honra de ser o primeiro a dar a sua oferenda.
Já a tradição das 12 passas à meia-noite terá ganho força em Madrid no final do século XIX. Na Alemanha e França era hábito comer uvas à meia-noite e para que a moda não pegasse em Espanha, a Câmara Municipal de Madrid decidiu criar uma taxa municipal para quem quisesse celebrar dessa forma. Para contornar esta proibição, os espanhóis decidiram celebrar com passas! E a moda pegou.
As coroas de Natal são inspiradas no hábito que os romanos tinham de as colocar nas portas como sinal de as suas casas pertencerem a pessoas com saúde e alegria. Além disso, eram sinal de esperança e mostravam vontade de superar as adversidades.
As luzinhas já são usadas desde os primórdios em que os povos acendiam fogueiras no solstício de Inverno para celebrar a chegada da Primavera.
No fundo somos criaturas de hábitos, há tradições que nunca mudarão.
Um 2016 cheio de sonhos realizados e novas metas para atingir!
Um 2016 cheio de sonhos realizados e novas metas para atingir!
AV39
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