fevereiro 24, 2017

Como é possível...

... morar há tantos anos em Lisboa e só no fim de semana passado ter visitado, finalmente, o Panteão Nacional... 

Enfim, vergonha e culpa à parte, lá conheci o local onde o Eusébio e a Amália devem ter longas conversas pela noite dentro, acompanhados de outros nomes ilustres da História de Portugal, nomeadamente, do famoso general coca-cola. Para os que ficaram com um ponto de interrogação neste momento, nada como perguntar aos pais ou avós quem foi este ilustre general (gosto de testar a vossa curiosidade).

Este monumento tem associada a história de um cavaleiro que fora acusado de ser o responsável pelo desaparecimento do relicário de Santa Engrácia por ser frequentemente visto a rondar o local. Para não denunciar o seu namoro com uma freira, não soube explicar o que o levava a assiduamente frequentar aquela área e foi, por isso, condenado à fogueira, mesmo declarando-se inocente. Antes de morrer lançou uma maldição, dizendo: "É tão certo morrer inocente como as obras nunca mais acabarem". Mais tarde descobriram o verdadeiro culpado e, consequência da maldição ou não, as obras do Panteão só terminaram passadas muitas décadas.

Conhecer os locais com visita guiada é sempre muito mais vantajoso porque ficamos a conhecer pormenores que de outra forma nunca saberiamos. Descoberta das descobertas, todos temos um brasão, basta procurar na internet e lá estará. Fica a dica para decorarem os vossos serviços de mesa de uma forma bem aristocrática (ahahahahahahahahah, ia ser lindo). E não se esqueçam que os filhos bastardos devem colocar o brasão inclinado, há que respeitar a regra.

Mais um monumento que risco da minha ainda extensa lista, não se esqueçam de fazer o mesmo, vale a pena!

Antes de vos deixar as imagens fica mais uma provocação linguistica que tanto aprecio, sabem a diferença entre túmulo e cetáfio? O túmulo tem o corpo do defunto e o cetáfio não e distinguem-se porque o primeiro tem assinalada a data de nascimento e morte. Sempre a aprender!






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